21º 22° e 23 ºdias - A volta para a casa

Olá Amigos... Este dia o Marcezo, Lúcio e Nildo seguiram viagem rumo a Patos de Minas, após, é claro de algumas comprinhas na Cidad Del Este. Gilson, Bula, Adilson e Daniel foram para a concessionária da BMW de Cascavel para revisão das motos. 

As motos foram revisadas; conseguiram descobrir o defeito da moto do Bula. 

Passamos por Maringá, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Barretos, Uberaba e finalmente Patos de Minas nestes 2 últimos dias. Cansados sim... Mas de alma lavada... A expedição dos Andes vai ficar na memória de cada um dos integrantes. Quero agradecer a companhia de cada um... Não esquecerei dos momentos marcantes que passamos juntos... Teremos uma linda história de aventura para contar ao longo de nossas vidas... Um abraço a todos... E mais uma vez AGRADEÇO A DEUS que nos abençoou nesta empreitada...

Conquistamos a montanha sagrada meus companheiros!!!!

Daniel Pains

20º dia - Sáenz Peña a Foz do Iguaçu

Olá Amigos... Combinamos de sair bem cedo neste dia. Às 7 horas estávamos partindo com chuva, que nos acompanhou até Corrientes. Esta é uma cidade à beira do rio Paraná; uma bela paisagem. Seguimos nos retões argentinos rumo Puerto Iguaçu, divisa com Foz do Iguaçu. A moto do Adilson acabou a gasolina próximo a uma cidade chamada Missões; isso e a parada do Nildo em uma blitz policial (na verdade blitz da propina pois queriam 1200 pesos- sorte que viram que ele não tinha sequer 20 pesos) atrasaram nossa viagem. Abastecemos as motos e continuamos o nosso objetivo que era cruzar a fronteira, mesmo que fosse à noite. Passamos por caminhos de muito verde margeando o rio Paraná. Paisagem belíssima... Chegamos na aduana Argentina por volta de 20horas. Pegamos a referencia do hotel três fronteiras com policiais federais brasileiros e fomos pernoitar já com as energias exauridas.

Distância percorrida 820km

19º dia San Salvador de Jujuy a Sáenz Peña

Olá Amigos... Saímos tarde neste dia porque tentamos em 6 corretoras diferentes fazer o seguro carta verde para as motos. Nenhuma fazia seguros de veículos estrangeiros. Resolvemos seguir viagem sem seguro. Partimos 10 hs e encontramos um retão como se diz na linguagem motociclística. A viagem rendeu muito apesar do calor exorbitante de 41,5°C. As paradas de 100/100km  para abastecimento da moto do Bula já estava sendo um subterfúgio para reidratarmos. O ponto marcante deste dia foi a solicitação descarada da colaboracion policial quando paramos em um posto de policia rodoviária argentina. Chegamos em Sáenz Peña a tardezinha e encontramos o Hotel Internacional para dormirmos.

Dustância percorrida 690km

18º dia - San Pedro de Atacama a San Salvador de Jujuy

Olá amigos... Este é o dia em que atravessamos a fronteira Chile/Argentina. Saímos ainda com a moto do Bula sendo transportada pela caminhonete do Ernesto ( que aproveitou para extorquir mais dinheiro) até as aduanas que estava Paso Jamas a 170km de San Pedro. A estrada estava literalmente desértica e o clima muito frio. Vimos pequenas lagunas de águas esverdeadas em uma paisagem lindíssima. A falta de ar era notória devido aos mais de 4900m de altitude. Chegamos nas aduanas, aguardamos o Bula e passamos para a Argentina. A partir daquele momento combinamos com um amigo de um funcionário da aduana Argentina para transportar a moto do Bula a partir de então. Mas com a demora da chegada do transporte o próprio Bula arriscou seguir pilotando a sua moto. Não é que deu certo!!! Seguimos para San Salvador de Jujuy em bom ritmo de viagem, apenas com paradas de 100/100km para reabastecer a moto do nosso amigo Bula. Passamos pelo deserto de sal argentino e registramos o momento. Descemos os famosos caracoles argentinos, curvas de 180° e até 270°, em lindas paisagens que mesclavam montanhas de diferentes aspectos e colorações. Havia rochas avermelhadas, acizentadas, negras e até esverdeadas. Chegamos em San Salvador de Jujuy no final da tarde, encontramos o hotel Terrazas e pernoitamos. 

Distância percorrida 490km

17º dia Antofagasta a San Pedro de Atacama

Olá Amigos... Neste dia saímos por volta de 14 horas e percorremos aproximadamente 370km até San Pedro de Atacama. Isso porque desde ontem a moto do Bula piorou; além de apagar em marcha lenta, aumentou muito o consumo de combustível. O pessoal levou a moto a uma revendedora da BMW que ainda não tinha instalado a acessoria mecânica. Tentaram em outra oficina porém sem resolver o processo. Resolveram contratar uma caminhonete para levar a moto para a Aduana Chle/Argentina em San Pedro de Atacama. Saímos e percorremos pelo deserto de Atacama afora. Sem percebermos fomos subindo até a uma altitude de 4900m (a maior altitude que pegamos até agora). Passamos por Calama onde fica a maior mina de cobre a céu aberto do mundo. Chegamos à San Pedro por volta de 19hs. Descobrimos que desde setembro de 2012 a aduana mudou para Paso Jama. Então resolvemos pernoitar na pousada do dono da caminhote ( Ernesto). O Bula e eu resolvemos fazer algumas compras no supermercado para fazer um jantar a brasiliana. Bula e seus dotes culinários e dois fardos de cerveja fizeram uma noite sublime. A turma estava eufórica e feliz... Muitas risadas... Principalmente quando o nosso amigo Gilson nos lembrou que não dava mais para visitar os Gênesis ..!!?'..!' Ou melhor os Gêisers, não é mesmo Gilson? Kkk. Bom registramos tudo em vídeo neste dia... San Pedro de Atacama é um vilarejo com aproximadamente 1900hab voltada para o turismo desta região (gêisers, vale da lua, lagunas...). Não deu para visitarmos nada pois estávamos atrasados em relação ao cronograma.

SAÍDA SIMBÓLICA

A primeira aventura....

Iniciamos nossa ousada aventura com uma saída simbólica, abençoada pelo padre Adilson, na porta da igreja dos Capuchinhos.

Uma pequena viagem à cidade de Luz, encontro de motociclistas, com a finalidade de iteração entre os componentes do grupo. Verificar a condução em conjunto do grupo e acertar detalhes de viagem.
Apenas o colega Daniel estava ausente, mas conosco seguiam também os colegas Luizinho e Geraldinho.
Numa pequena viagem, já um teste de comportamento: a moto do Adilson fura o pneu. Mas tudo superado da melhor forma possível.

16º dia - Tacopilla a Antofagasta

Olá Amigos... Acordamos mais tarde devido ao cansaço de ontem. Saímos para com o objetivo de ficar em Antofagasta, para visitar a escultura da Mano de Dio no deserto de Atacama e principalmente para consertar a moto do Bula que voltou a dar defeito desde ontem. Percorremos os 190 km com tranqüilidade, vislumbrando com a paisagem do oceano pacifico e o deserto.  Chegamos na cidade e almoçamos tarde, por volta de 15:30hs. A cudade é grande, bem organizada e tem uma orla bélissima. Esquematizamos locais que poderíamos levar a moto do Bula para o conserto já que hoje é domingo. Demos entrada no Hotel Arrecife e partimos para a visita ao monumento, que fica há 70 km da cidade. O tempo tinha aberto, deixando o céu claro e sem nuvens, o que abrilhantou nosso passeio. Retornamos à  cidade e fomos brindados com um pôr do sol maravilhoso. Registramos tudo e voltamos para o hotel, que é bem confortável, com boa comida e um dono
super camarada, sempre disposto a agradar. Recomendo.

15º dia - Arica a Tocopilla

Olá Amigos... Acordamos as 7 horas, com o céu ainda escuro, e partimos para  Iquique. Percorremos uma área montanhosa e desértica com discretas áreas com verde em vales como pequenos oásis. Tivemos bastante paradas nos" pare e siga" das estradas, que por sinal estavam ótimas. Chegamos a Iquique, depois de pouco mais de 300km e almoçamos por volta de 15hs. Resolvemos seguir para Tocopilla, mesmo depois das 16hs, devido à distância 190km e por anoitecer por volta das 19:30hs. Tomaríamos a via litorânia com vista incrível do oceano pacifico de um lado e o deserto do outro. Acabamos percorrendo 80km à noite devido a um mal entendido ocorrido em uma Aduana Chilena. Tínhamos que carimbar um documento para depois passar. Mas parte da turma seguiu sem seguir a regra. Tivemos que esperar que voltassem para regularizar a sutuação. Fizemos o protocolo e seguimos viagem. Mas esse processo durou muito tempo e acabamos por chegar por volta de 22hs. 

Achamos um hotel razoável e pernoitamos em Ticopilla.

Distância percorrida 520km

Daniel Pains

14º dia - Desaguadero a Arica

Olá Amigos... Saímos de Desaguadero e seguimos em direção à Moquegua. Uma estrada boa e com muitas curvas. Chegamos à uma altitude de 4800m, ar bastante rarefeito.  A vegetação foi desaparecendo e tomando forma à montanhas e paisagens desérticas. Iniciamos uma descida prolongada até chegarmos em Moquegua onde almoçamos. O interessante foi observar a paisagem desértica com locais de oásis com água muito verde, lindas plantações, gados saudáveis. Além disso o deserto é margeado pela cordilheira andina... Uma linda paisagem que hei de recordar. Chegamos em Tacna, última cidade do Peru. Resolvemos atravessar a fronteira para o Chile. O processo burocrático das aduanas nos consumiram 2 horas e meia. Cansados chegamos em Arica (perceptível a melhora estrutural e de qualidade de vida em relação ao Peru). Hospedamos no Hotel Alvorada.

13° dia - Cusco a Desagadero

Olá Amigos... Devido a complicações gastrointestinais minhas, meu pai Adilson, Bula e Gilson ficamos em Cusco por mais um dia enquanto o José Nildo Marcezo e Lucio partiram para Puno. Eles queriam realizar o passeio do lago Titicaca ao contrário da gente. Com a melhora da moléstia intestinal partimos no dia seguinte para Puno. Encontramos com a turma às 13:30hs em Puno, após terem feito o passeio. O Lago Titicaca ( o mais alto lago navegável do mundo) realmente nos encheram os olhos. Almoçamos seguimos viagem até chegarmos em Desaguadero, cidade que faz divisa com a Bolívia. A cidade é uma verdadeira muvuca. Muita gente vendendo muamba, tráfico caótico de bicicletas cargueiras, pessoas, carretas e carros nas ruas. Encontramos um hotelzinho razoável (hotel continental). Já a alimentação... ah isso já foi difícil para achar (se é que vocês me entendem).

Distância percorrida 500km

Daniel Pains

10º dia - Marcapata a Cusco (4 dias em Cusco)

Olá Amigos... Neste dia acordamos com chuva e muito frio. Os picos andinos estavam cobertos de neve. Fomos orientados a partir por volta de meio dia devido a probabilidade de gelo na pista. Saímos neste horário e enfrentamos a subida aos 4725m de altitude. Uma visão  linda com neve cobrindo a cordilheira. A temperatura de Marcapata estava 8,5º; no topo chegou a 0ºC. Registramos com muitas fotos e vídeos. Prosseguimos para Cusco. Chegamos a tardezinha e encontramos o Luizinho que estava desde sexta, há 2 dias. Estava preocupado, com falta de notícias do grupo devido à dificuldade de comunicação. Fomos procurar um meio para irmos pra Machu Picchu. Queríamos ir de trem que sai de Cusco direto pra Machu P. mas não havia mais passagens para o dia seguinte, somente para quarta feira (em 3 dias). Conseguimos apenas um pacote que vai de van para uma hidrelétrica e toma-se um trem para  a cidade de Águas Calientes, que é o único acesso para Machu P. ( 6 horas e meia de viagem). A turma da Expedição Cone Sul fizeram este passeio e contra-indicaram-o. Porém não tínhamos outra opção para conhecer o santuário inca. Não teve jeito, enfrentamos esta desmedida aventura. Saímos cedo com destino a Águas Calientes onde pernoitaríamos e no dia seguinte subiríamos de ônibus para o santuário. Percorremos as 6 horas de van junto com 2 ucranianos que não gostara muito da nossa prosa ininterrupta. Marcezo convenceu-os de ficarem ao fundo da van, apaziguando a situação desconfortável. A viagem foi tenebrosa ou como a classificação do Gilson - A viagem mais tortuosa das nossas vidas. Isso porque passamos na ida e na volta por despenhadeiros através de uma estreita estrada de terra. E além do mais na volta passamos pela cordilheira através de uma neblina que não se enxergava um palmo na nossa frente. Pelo menos o motorista tinha experiência suficiente para guiar com segurança devido as diárias viagens realizadas nesta região. Fora essa aventura, adoramos a cidadezinha de Águas Calientes. Muito charmosa, cheia de hotéis, restaurantes e bela paisagem. Após pernoitarmos nela subimos bem cedo (5 e meia) para o Santuário de Machu Picchu. Foi um espetáculo a parte. Ficamos deslumbrados com o local. Com certeza um momento inesquecível. Registramos com fotos, vídeos e depoimentos. 

9º dia - Puerto Maldonado a Marcapata

Olá Amigos... Neste dia saímos de Puerto Maldonado em direção à Cusco. Porém tivemos que pernoitar em Marcapata. Pois bem, descreverei o motivo. Partimos da cidade de P. Maldonado por volta de 8hs. Percorremos lindas paisagens de floresta tropical em uma estrada excelente com muitas retas e poucas curvas até Santa Rosa. Poderíamos te-lo feito um pouco mais rápido para ganharmos tempo ao chegarmos na encosta dos Andes. Mas todos estavam curtindo o passeio. Subimos uma serra tropical depois de Santa Rosa, muito bonita e cheias de curva. Após a cidade de Quinze Mil já na subida da encosta Andina, estamos enfrentando as curvas fechadas em 180º e atravessando várias cascatas que atravessavam a pista, que tinham uma depressão para facilitar o escoamento. O problema é que no local de escoamento na pista forma-se lodo. Numa destas drenagens tivemos um pequeno incidente com nosso companheiro Gilson que escorregou com a moto. Nossa sorte foi que estava devagar e ele teve uma distensão muscular no músculo posterior da cocha direita leve. O Lucio retornou para ajuda-lo e também escorregou, já parado com a moto. Este não se machucou muito, logo estava bem. Permanecemos parados neste local por muito tempo( aproximadamente 1 hora). Montamos nas motos e seguimos para Marcapata onde resolvemos pernoitar devido as dores musculares do Gilson e receio do que poderia vir pela frente na subida dos 4700 metros e estava ficando tarde com cerração já descendo. Marcapata é uma vilazinha meio da encosta dos Andes com população descende dos incas. São muitos simpáticos e gostasse bater uma prosa. Ficamos na hospedaria do senhor Alberto, muito simples, com banheiro sem ducha (descobrimos que não tomam banhos). Encontramos o Sr José Antônio na rua, pessoa que hospedou o pessoal da Expedição Cone Sul no ano passado. Persona mui simpática. Nossa preocupação neste local era a alimentação já que são pessoas de pouco asseio higiênico. No outro dia acordamos com a chuva fina e persistente na região. Fomos orientados a partir após ao meio dia devido ao gelo acumulado nos picos andinos por onde iríamos passar. Saímos de Marcapata por volta deste horário e chegamos a tardezinha em Cusco.

Distância percorrida 170km

8º dia - Rio Branco a Puerto Maldonado

Olá amigos... Partimos de Rio Branco com as motos do Bula e Lúcio consertadas. Percorremos até Capixada por um rodovia boa. Após esta cidade a  estrada eatava em mal estado de conservação com muitas irregularidades, buracos e quedas de barreiras. Chegamos em Assis Brasil, passamos na policia federal para carimbarmos o passaporte e almoçamos. Seguimos então para a ponte fronteiriça de Brasil/Peru, onde registramos o momento com fotos e filmagens. Ali, já na cidade peruana de Iñapari permanecemos por aproximadamente 2 horas devido aos processos burocráticos   da aduana peruana. Terminado este tédio fomos em direção a Puerto Maldonado, 230km da fronteira. Encontramos neste caminho a floresta amazônica ainda bem preservada, uma excelente rodovia, mas com muitos quebras molas. Muitos vilarejos margeam esta a rodovia. Havia muitos (acho que centenas) quebra-molas e animais transitando na pista. E em destes momentos, um destes animais,mas da espécie homo sapiens que estava na beira da estrada atirou pedras de cascalho nas motos do grupo. Acertou e estragou o paralama dianteiro do Bula. Nada que o Marcezio não desse um jeito com uma Silver Tape. Chegamos em Puerto Maldonado por volta de 17hs e logo procuramos um local para fazermos a SOAT - seguro obrigatório para veículos terrestres no Peru. Isso com a ajuda de um simpático grupo de policiais da cidade, que nos guiou para o ponto. Pernoitamos no Hotel Cabaña Quinta. Bem razoável , assim como a cidade.

Distância percorrida 565km

Daniel Pains

6º dia - Porto Velho a Rio Branco - Encontro da turma

Olá Amigos... Foi o dia de encontro da turma. No dia anterior saberíamos que o pessoal pernoitaria em Itapuã do Oeste-RO há 80 km de Porto Velho. Marcamos o encontro em um posto de combustível no trevo rodoviário (São Roque) da capital.  Foi uma festa reencontra-los, com fotos, abraços e relatos da expedição. Iniciamos a jornada rumo a Rio Branco mais entusiasmados do que nunca. A estrada estava em ótimas condições até a travessia de balça no Rio Madeira. Apesar do calor exaustivo as longas retas facilitaram para melhor rendimento da viagem. Na balça tiramos fotos, filmamos e descobrimos que ali se fazia divisa com a Bolívia. Seguimos a viagem e almoçamos em Vista Alegre do Abunã. Dali pra frente tomamos várias pancadas de chuva, que ajudou-nos a refrescar do calor de 37ºC. Encontramos uma estrada com várias irregularidades e em processo de recapiamento.  Foi então que um incidente ocorreu na moto do Lúcio ha 40 km de Rio Branco. A corrente de sua moto arrebentou culminando em avarias no balanço, coroa e seta. Fomos agraciados com a ajuda de um senhor( por incrível que pareça chamado Lula) com uma caminhonete que transportou a moto de nosso colega. Neste episódio ficou marcado o poder de resolução e companheirismo do Marcezo, que foi determinante no transporte e no conserto da moto. Chegamos em Rio Branco e nos hospedamos no Inácio's Hotel, muito caro para a qualidade que proporciona. Alguns de nossos companheiros  mudaram para o Hotel Triângulo, simples e mais barato. Agora é  aguardar a chegada de nosso companheiro José Nildo que esta vindo num vôo de Brasília, para podermos continuar a empreitada. O Luizinho está pegando um ônibus para Cuzco. Ele vai reservar passeios e hotel para a turma.

Distância percorrida 505km

Daniel Pains

Algumas fotos de viagem Adilson e Daniel

Quarto dia - Vilhena a Porto Velho - Adilson e Daniel

Olá Amigos... Neste dia acordamos um pouco mais tarde devido ao cansaço acumulado. Ficamos sabendo de um problema na moto do Bula no dia anterior e que eles iriam resolve-lo em Cuiabá pela manhã. Logo saberíamos que não foi nada importante e a viagem prosseguiu. Saímos às 9 horas do hotel; paramos em Ji-Paraná para o almoço. Encontramos com a turma de Goiânia, que saíram mais cedo do hotel e pararam nesta cidade por um tempo; Prosseguimos juntos até Ariquemes; estrada em reforma; muitos "pare e siga" e irregularidades na pista; Lindas paisagens com belas fazendas de gado, baixios alagados e verde, muito verde, apesar do grande desmatamento da floresta nativa; Estávamos decididos a pernoitar em Ariquemes porém a turma de goiânia nos animou a continuar os 190km para Porto Velho-RO. Pois bem, continuamos a viagem e chegamos nesta cidade ás 18;20hs; desencontramos com os goianos; resolvemos ficar no Ecos Classic Hotel de Porto Velho. Desgastados desta empreitada após enfrentarmos calor excessivo, chuvas e carretas (e coloca carreta nisto!!!) resolvemos permanecer 2 dias na cidade e esperarmos nossos companheiros que nesta altura estão em Nova Lacerda-MT à 913 km daqui.

Distânica percorrida 703km

Daniel Pains

Terceiro dia - Cuiabá a Villena - Adilson e Daniel

Saimos da Grande Cuiabá 8:30hs numa estrada muito boa,gostoso de curtir as F800; almoçamos em Cáceres-MT, nos surpreendemos com as características e flora dessa imensa região do país,vimos uma amostra do que seria a floresta amazônica e paramos em Villena,primeira cidade de Rondônia ás 17:30hs;Uma boa impressão da cidade ,muito bom hotel(¨Mirage¨)nos divertimos bastante com o proprietário Nuncio e com
uma turma de quatro Goianos em excurção idêntica a nossa,muito bem equipados,com a maior ¨quiba¨que
eu já vira;nos sugeriu conhecer a estrada para Arequipa ,no Peru,que ainda não está nos nossos planos;vamos discutir com o grupo.

Distância percorrida 765 km

 Adilson Nogueirra

Segundo dia - Santa Vitória a Cuiabá - Adilson e Daniel

Saimos de Santa Vitoria e fomos até Cuiabá;o clima de início agradável,sem chuva,mas na região de Rondonópolis o termômetro da moto marcava 37 graus e aí encontramos o pior trânsito de carretas do planeta;tudo bem,cansados visitamos Cuiabá à noite;comunicamos com nossos colegas que saíram de Lagoa formosa e Patos nesse dia,soubemos que vieram bem até São Simão;tranquilizamos.

Distância percorrida 868km

Adilson Nogueira

Primeiro dia - Patos de Minas a Santa Vitória - Adilson e Daniel

Olá Amigos... Desculpem a minha demora em relação às postagens. Ocorreram problemas com meu notebook...Enfim nossa aventura teve o início... Na sexta feira (04/10) eu (Daniel) e meu pai (Adilson) partirmos para a empreitada...Nossos companheiros partiram no sábado (05/10). Então vou resumir os fatos desses 3 dias de percursso realizados por nós dois. Aguardo os relatos dos fatos ocorridos da viagem de nossos companheiros..
No primeiro dia, pelo fato de mal conseguirmos dormir, acordamos muito cedo. Após o preparo final das motos e roupagens fizemos nossa oração para a viagem do grupo. Saímos as 07hs e fomos agraciados por um tempo nebuloso e fresco. Porém já próximo de Uberlândia a chuva começou. Paramos as motos no acostamento para colocarmos a capa de chuva, um tanto quanto atrasados pois já estavamos bem molhados. Foi neste instante que ocorreu um fato que nos ensinou algo para a experiência motociclística. Ao posicionar o capacete em cima do bauleto a pressão do vento da passagem de um caminhão o fez cair ao chão. O encaixe da viseira e a própria quebrou. Pronto... naquele momento estávamos na chuva e com esse pepino para resolver. Nossa sorte foi que meu pai trouxe uma viseira reserva que encaixamos com certa dificuldade no capacete(moral da história: melhor posicionamento para o capacete é no chão ou preso em uma aranha elástica). Fomos para Uberlandia para encontrarmos um capacete ou a presilha da viseira esquerda. Almoçamos próximo da concessionária Euroville, deixamos as motos nesta e fomos à R2 Motocenter. A loja tinha vários modelos do meu capacete L2. Conseguimos com o dono da loja, com sua boa vontade, a presilha do lado equerdo do capacete e mais uma viseira para eventuais intercorrências. Partimos para a continuação da viagem, mas tinhamos perdido 3 horas neste infortúnio. Chegamos em Santa Vitória - MG  por volta de 16horas e decidimos ali ficar. Uma cidade charmosa com praças , arborização, iluminação e ruas bem cuidadas. Ficamos no Hotel D´Ville que foi muito confortável.

Distancia percorrida 430km

Daniel Pains